O Fronteiras apoia processos de fortalecimento das relações intergeracionais nas comunidades por meio de iniciativas de rememoração do passado compartilhado no território com o intuito de aumentar a sua capacidade de gerar ativamente transformações desejadas com maior autonomia e senso de protagonismo. Desta forma, trabalhamos para fomentar, de baixo para cima, a construção de alternativas locais de regeneração socioambiental.
Instituições são práticas reiteradas que organizam nossa vida em sociedade. Às vezes, podem ser disfuncionais quando atrapalham as mudanças necessárias para alcançarmos uma vida melhor e mais sustentável. Neste eixo, promovemos ações de mudança institucional em rede facilitando a construção de trajetórias transformadoras que ressignificam os limites para a construção de novos futuros possíveis dentro das comunidades e que, ao mesmo tempo, valorizam a manutenção da floresta em pé, inclusive do ponto de vista da sua viabilidade econômica.
Neste eixo, atuamos para a construção coletiva de soluções para conflitos territoriais que antagonizam destinações do seu uso e delimitações de responsabilidades e competências dos envolvidos. Abrange a delimitação territorial de direitos de posse e de propriedade nas comunidades e dentro dos órgãos competentes, bem como a organização territorial de ações que promovam a regeneração da paisagem em conflito com iniciativas destrutivas que abrangem práticas como o desmatamento e as queimadas ilegais, a grilagem de terras e a abertura ilegal de estradas locais.
Vivemos tempos de urgência climática e de aproximação do ponto de não retorno na manutenção da biodiversidade das nossas florestas se não agirmos imediatamente para frear a expansão das fronteiras da degradação, desmatamento e morte sobre a Amazônia. Mais do que nunca, precisamos proteger as fronteiras de proteção da nossa socio biodiversidade cujas raízes estão preservadas nas culturas de muitos povos indígenas e comunidades tradicionais que habitam esta região.
Vivemos e trabalhamos num grande centro mundial de socio biodiversidade, mas, ao mesmo tempo, numa das suas mais excluídas periferias socioeconômicas. Falar em justiça socioambiental no mundo hoje passa obrigatoriamente por falar dos nossos territórios e povos. Nossas densas florestas habitadas como em nenhum outro lugar por seus múltiplos povos, idiomas, culturas e espécies viventes precisam prover vida digna para seus habitantes invertendo o processo de perpetuação dos mais baixos indicadores de desenvolvimento humano que esta região detém no país e na Amazônia.
Para acompanhar a evolução dos projetos com seus registros e históricos de ações.
Documentos e dashboards de resultados obtidos em projetos com as comunidades.
Livros, cartilhas, artigos e podcasts que simbolizam a eternização do aprendizado.
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Cruzeiro do Sul – Acre
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